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O compromisso
O contrato social subjacente ao SNS, que tem antecedentes em várias iniciativas que tiveram lugar em Portugal no decurso do século XX, e que foi explicitado na Constituição da República Portuguesa, implica um compromisso claro das pessoas umas em relação às outras: contribuir para um empreendimento solidário e esperar que este cumpra as suas promessas.
Objetivar os termos do compromisso
É necessário que ambos os termos deste compromisso – o dar e o receber – sejam igualmente claros e precisos. Não é aceitável contribuir regularmente com contribuições financeiras bem definidas e receber em troca promessas vagas de cobertura “sempre que possível”. É necessário que aquilo que se dá e aquilo que se recebe seja igualmente objetivo e mensurável
O SNS requer de nós:
- Uma contribuição financeira socialmente justa (de acordo com o nosso rendimento);
- Contribuição pré- paga quando estamos bem e podemos dar (não quando estamos doentes).
O que nos é prometido em troca:
- Melhor saúde;
- Acesso a cuidados de saúde de qualidade.
O que mais nos é devido – um SNS que nos “preste contas”:
As contas devidas têm a ver com a forma como o SNS utilizou os recursos que pusemos à sua disposição para obter que resultados prometidos (desempenho).